Como a cultura freelancer transformou a economia

Por Gabriel Matias em

Publicado em: 17/09/2017

Atualizado em: 25/06/2024

Tempo de leitura: 5 min

Em pouco tempo a atividade freelancer e a economia colaborativa transformaram diversos segmentos, do produto ao serviço.

Mais que um novo tipo de de trabalho e relacionamento entre empresa e profissional, com os freelancers um novo estilo de vida nasceu. Do transporte ao jeito de se hospedar, a sociedade foi influenciada pela cultura freelancer.

Entenda como a economia foi transformada por meio desta atividade e como empresas e startups avançam com essas mudanças.

A cultura freelancer

O trabalho como freelancer é definido pelo trabalho independente que não se dedica de maneira exclusiva a uma organização. O profissional liberal se dedica a projetos de acordo com sua experiência e interesse que podem ter curto, médio e longo prazo.

O profissional freelancer tem a possibilidade de trabalhar com organizações e ideias que, como funcionário de uma empresa, talvez não fosse possível.

Quem se torna freelancer abre as possibilidades de colaborar em diferentes áreas, marcas e desafios. Trata-se de um profissional ativo, interessado e preocupado em oferecer bons resultados para alcançar mais projetos.

A flexibilidade e preocupação com a qualidade de vida  refletiu diretamente na economia e suas novas atividades. Novos produtos e serviços nasceram pensando em alcançar um público que deseja fazer o mesmo, mas com ferramentas diferentes, ou fazer algo totalmente novo, mas de forma participativa.

Juntamente com um novo momento da carreira e do empreendedorismo, vem a consciência para melhor uso do dinheiro, o que desencadeou novas rotinas.

As pessoas decidem não sair tanto de casa, consumindo um novo tipo de conteúdo no entretenimento, mudando hábitos alimentares, gerando menos lixo e poluição.

A economia colaborativa

A partir do caminho participativo, a economia colaborativa, ou compartilhada, ganhou força em diferentes áreas do mercado e sociedade.

Coworking, gig economy, crowdsourcing… todos esses conceitos fazem parte de uma economia que pensa em resultados e melhor aproveitamento de tempo e recursos.

Pensando em bem estar e melhor uso de tempo, espaço e matéria prima, a economia compartilhada move novos negócios e carreiras profissionais.

A economia colaborativa tem seu fundamento em utilizar serviços de acordo com a demanda sem a necessidade de aquisição. Ações de troca, empréstimo temporário e aluguel definem o objetivo de equilibrar o uso e desenvolvimento do que é necessário na sociedade.

Novos empreendedores

A cultura freelancer é pautada na flexibilidade, mas não mais na informalidade. No Brasil nunca se teve tantos empreendedores e pessoas que optaram pelo Microempreendedor Individual (MEI) para abrir o próprio negócio ou seguir com uma carreira independente.

Muito desse aumento se deve pela instabilidade financeira e econômica do país, mas que desencadeou um cenário positivo para o empreendedorismo.

Os profissionais que decidem pela carreira freelancer têm a opção de formalizar sua atuação no mercado com inscrição CNPJ e recolhimento de impostos com baixo custo, mas benefícios relacionados a aposentadoria e auxílio-doença, por exemplo.

Mesmo com um valor baixo mensal, o empreendedor tem amparo legal e pode estreitar o relacionamento com seus clientes e órgãos financeiros por meio de sua empresa.

Mas esta mudança faz parte de um momento mundial, e não apenas ocasionado em solo brasileiro. A cultura freelancer instalou-se em diversas esferas da sociedade e ecossistemas, alcançando diferentes empresas e mercados.

Os novos negócios na cultura freelancer

A mudança nos hábitos desenvolvem novas necessidades e abre espaço para a criação de novos negócios para suprir demandas.

Uber e Airbnb são algumas das empresas de economia colaborativa mais conhecidas e utilizadas em grande escala em todo mundo. Sem nenhum carro ou casa, esses negócios mostraram que usar de acordo com a demanda e sem aquisição funciona.

Além de atuar de acordo com interesse e necessidade, a economia que compartilha foca na qualidade de serviço, relacionamento e resultados. É necessário fazer bem para ganhar bons clientes e fidelizá-los, mas, principalmente, trazer mais participantes para o negócio.

O ramo alimentício, da saúde e entretenimento também passam por mudanças significativas vindas da cultura freelancer.

A preocupação com uma alimentação melhor somada a falta de tempo permitiu que marmitas saudáveis entrassem em inúmeros lares. O que estimula o produtor local com alimentos de alta qualidade e fomenta seus fornecedores e distribuidores. O mesmo acontece com os planos de academia que atendem redes em todo país, fazendo com que o cliente esteja ativo de onde estiver e não apenas na academia do bairro.

O entretenimento vai de pacotes de streaming musicais a conteúdos exclusivos, mas com custo baixo e alta adesão.

Tudo gira em torno da qualidade e satisfação de quem consome essas experiências vindas dessas novas marcas e serviços.

A Crowd também faz parte deste novo momento do empreendedorismo movido pela cultura freelancer. Por meio de uma plataforma simples e intuitiva, startups e agências encontram profissionais especializados de diferentes áreas da comunicação e tecnologia para seus projetos.

Pensando na aquisição por demanda, essa plataforma faz a intermediação entre a necessidade de uma empresa e as habilidades do freelancer. Desde o briefing ao pagamento do serviço, a Crowd está presente dando o suporte necessário para este relacionamento entre profissional e cliente.

Traga seus projetos para a Crowd e encontre os melhores freelancers do mercado!

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Gabriel Matias

Co Fundador e CEO da CROWD.
Conecto você aos melhores profissionais de tech e marketing com IA, instantaneamente.

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