Com a expansão da tecnologia e a adesão do trabalho remoto na pandemia da COVID-19, os setores que trabalham com criatividade estão com alta demanda.
Além disso, a partir do Relatório Workana: Mercado Freelancer 2020, a projeção de demanda pós-pandemia tende a aumentar 67,7%, principalmente no meio online.
Por isso, se você deseja se libertar do trabalho tradicional, ter liberdade e qualidade de vida, atuar como designer gráfico pode ser uma excelente oportunidade.
No entanto, é necessário entender as particularidades dessa profissão para conquistar uma boa colocação no âmbito profissional.
Quer conhecer mais sobre a profissão de designer gráfico? Continue a leitura para saber:
- o que esse profissional faz
- quais nichos pode atuar
- quais são as oportunidades de remuneração
- como está o mercado de trabalho
- quais cursos pode fazer para se aperfeiçoar
O que faz um designer gráfico
O designer gráfico é um profissional que cria conceitos visuais, artes e projetos gráficos para o meio impresso e digital.
Assim, é responsável por toda a parte gráfica dos produtos e serviços, a fim de construir a identidade visual da empresa ou marca.
Esse tipo de trabalho consiste na produção de banners, cartazes, cartões de visitas, adesivos, folders, flyers, outdoors, embalagens, estampas, rótulos, artes para redes sociais, layouts de sites, entre outros.
Também faz parte do dia a dia do especialista, nesse ramo de atuação, o trabalho com cores, tipografia, imagens, formatos e texturas.
Por isso, a área demanda o conhecimento de programas de criação e edição, tal como: Photoshop, Illustrator, CorelDraw, Canva, etc.
Antes de sabermos quais os tipos de designers e que materiais produzem, é importante entender e aprender o que esse profissional não precisa:
- Ter curso superior na área, pois ainda não é uma profissão regulamentada.
- Saber desenhar extremamente bem para ser um bom designer.
- Saber programação.
No entanto, o profissional pode se valer dessas características como forma de ampliar a sua atuação no mercado de trabalho.
Uma possibilidade também de expansão do design gráfico é se tornar ou atuar como designer gráfico digital.
Apesar de atuarem de formas diferentes — o último exclusivamente para projetos digitais — há conhecimentos e ferramentas que são utilizados nas duas profissões.
Quer saber logo as diferenças e os tipos de designers? Não se preocupe! Vamos detalhar tudo isso agora.
Tipos de Designer
Por ser uma profissão em constante expansão, principalmente na área de Marketing Digital, os designers tendem a se especializar em nichos específicos.
No entanto, há também os designers que fazem de tudo um pouco e transitam entre diversos segmentos.
A seguir, descubra os tipos de designer gráfico e os materiais que esses profissionais produzem.
Designer Gráfico Digital
Nesse nicho, diferentemente do Design Gráfico “tradicional”, como o próprio nome diz, o designer gráfico digital cria projetos e produtos para qualquer mídia digital.
Imagens e designs para integrar layout de sites e blogs, logos, interfaces digitais, animações e social media são trabalhos recorrentes desse profissional no mundo digital.
Além do mais, é claro que o designer gráfico digital também pode atuar na mídia impressa. Basta querer e ter disponibilidade para isso.
UI Designer
Sabe o que significa a sigla UI? Ela quer dizer: User Interface, ou seja, a interface do usuário.
Essa área do design se preocupa com a forma como os usuários interagem com o layout produzido. Estética e funcionalidade são as palavras-chave.
Para ser um bom UI Designer, o profissional precisa relacionar os elementos de forma simples e intuitiva, conduzindo o usuário ao objetivo de forma natural.
Há alguns sites, blogs ou aplicativos que não são intuitivos, dificultando as ações do usuário. Por isso, o trabalho do UI Designer é importante.
UX Designer
Já o UX Design — User Experience — foca na experiência do usuário ao utilizar determinado produto ou serviço.
Os melhores designs de experiência oferecem ao usuário não só o que ele precisa, mas o que ele nem imagina que precisa.
Esse cuidado com a experiência do usuário é essencial, pois o objetivo é criar uma conexão emocional com o produto, serviço ou marca.
Designer de Embalagens
Sabe aquelas embalagens que vemos nos mercados, shoppings e sites de e-commerce?
Então, é esse designer que desenvolve os mais diversos tipos de embalagens para os produtos que compramos no dia a dia.
Ele cria os rótulos observando as cores, o tamanho das letras e o layout, fazendo com que o produto seja atrativo aos olhos do consumidor.
Assim, muitos designers de embalagens também devem levar em conta a experiência do usuário para criar a melhor estética possível.
Designer Editorial
Esse outro tipo de designer trabalha para deixar a papelada do cliente ou da empresa harmônica e intuitiva de se ler.
Às vezes os folders, flyers ou catálogos — que lemos por aí — possuem muitas cores ou letras extremamente pequenas que dificultam a leitura do cliente.
Dessa forma, o designer editorial organiza o layout, até mesmo das apresentações eletrônicas, a fim de criar um padrão equilibrado e agradável.
Não só isso, mas também capas de e-books, revistas e jornais fazem parte do nicho desse profissional.
Motion Designer
A partir do avanço tecnológico dos últimos anos, uma área nova, o Motion Design — Design em movimento — começou a ganhar muito espaço.
Mas o que esse profissional faz?
O profissional de motion design trabalha com animação, imagens, ícones e grafismos que estão em movimento e se relacionam proporcionalmente ao vídeo.
Tudo isso é feito com o objetivo de engajar o usuário, cativar sua atenção e proporcionar a compreensão de um tema complexo de forma didática.
Diretor de Arte
E, por fim, o designer gráfico também pode trabalhar em agência publicitária, na TV e no cinema.
Como assim? É isso mesmo!
Nesse caso, ele cria e acompanha projetos para as redes sociais, mídia impressa, vinhetas para televisão e logos, além de ser responsável pela equipe de criação.
Geralmente, esse profissional trabalha lado a lado com a equipe de redatores.
Quanto ganha um Designer Gráfico
Agora que você já compreendeu o que faz o designer gráfico e os diferentes nichos que ele atua, vamos saber quanto ele pode ganhar?
Para isso, podemos considerar 3 aspectos fundamentais que vão definir o salário desse profissional: modelo de contratação, experiência e nicho.
A remuneração do designer gráfico vai depender do modelo de contratação que optar.
No modelo CLT (carteira assinada), conforme o site Vagas, quem trabalha como Designer Gráfico recebe em média um salário de R$ 2.005,00.
Já no modelo CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), o designer gráfico freelancer pode começar ganhando R$ 1.272,00.
Mas, dependendo do seu nível de experiência, a faixa de ganho pode chegar a R$ 3.113,00 ou mais. Assim, quanto mais experiente for na execução da função, mais o profissional pode lucrar.
Além disso, encontrar outras oportunidades de trabalho que superam esses salários é relativamente comum.
Outro ponto que integra a remuneração desse profissional é o nicho de atuação. Quanto mais específico e procurado for o setor — por exemplo, motion design —, melhores serão os ganhos.
Vale ainda ressaltar que o designer gráfico mais bem remunerado é aquele que nunca separa estratégia da execução.
Por isso, além de se capacitar para produzir projetos excelentes, vale a pena aprender a desenvolver um olhar estratégico sobre o seu trabalho.
Isso faz com que você atenda melhor os clientes e avance mais rapidamente na carreira.
Mercado de trabalho para o Designer Gráfico
A utilização da internet como ferramenta de trabalho vem se expandindo cada vez mais, principalmente após o surgimento da COVID-19.
Atrelado a isso, o marketing digital e o e-commerce estão crescendo com velocidade e a demanda por profissionais que atuam nesse meio é bem concorrida.
Por isso, tanto o trabalho CLT remoto, quanto o freelancer online, vêm se destacando, de acordo com o Relatório Workana: Mercado Freelancer 2020.
Assim, o que ambos os profissionais buscam é a liberdade. Essa liberdade está atrelada ao fato de gerenciar o tempo de trabalho e de ficar perto da família. Isso não só aumenta a produtividade como também a satisfação ocupacional.
Diante disso, observar as oportunidades mais comuns para o designer gráfico (CLT ou CNPJ), pode ajudar você a se destacar frente à concorrência.
Para trabalhar como CLT, os cargos mais comuns no site Catho são: Designer Gráfico, UX Designer e UI Designer.
Já as principais oportunidades com CNPJ em plataformas online são: Designer Gráfico, Designer Gráfico Digital e Motion Designer.
Habilidades e competências para o Designer Gráfico
Já sabemos que o mercado do design gráfico é bastante competitivo. Então, é indispensável que o profissional tenha habilidades e competências compatíveis com os cargos ofertados.
Habilidades
Diante disso, para ter sucesso nas oportunidades de trabalho, o Designer Gráfico precisa ter habilidade com:
- Pacote Adobe Creative Cloud (Photoshop, InDesign, Illustrator).
- Criação de logos, designs, mídia impressa e mídia digital.
- Produção e edição de vídeos para redes sociais e YouTube.
- Criação e/ou atualização de layout de materiais institucionais.
- Processos criativos.
- Desafios, prazos e aperfeiçoamento profissional.
Um destaque importante: é essencial o domínio de uma segunda língua, principalmente o inglês.
Atualmente, o inglês já é considerado a segunda língua de qualquer profissão. Por isso, ter um nível avançado ou fluente nesse idioma — e em outros também — pode ser um grande diferencial na hora da contratação.
Competências
O profissional que atua no mercado de trabalho deve sempre levar em conta uma questão: “Estou facilitando a vida do cliente, ao mesmo tempo em que o faço ficar bem na fita?”
Nessa perspectiva, desenvolver e manter algumas competências é primordial para se destacar na área em que atua, por exemplo:
- Transparência: ser pontual e agir com clareza.
- Organização: prezar pelos prazos e entregas no formato correto, além de manter uma rotina de checagem e revisão do trabalho individual e em grupo.
- Iniciativa: ter atitude, tomar a frente e se posicionar, quando necessário.
- Adaptação: ser flexível e responder rapidamente às mudanças, bem como trazer novas ideias e ser criativo.
- Predição: antecipar os fatos a fim de prevenir riscos e visualizar o problema antes de acontecer.
- Feedback: ouvir os elogios e aprender com os erros.
Cursos e certificações para o Designer Gráfico
Sabendo que esse mercado de trabalho preza também por muito conhecimento, nada melhor do que buscar cursos com certificações na área.
Então, verifique as algumas opções de cursos gratuitos e pagos para se tornar um designer gráfico ou para se aperfeiçoar:
- Curso online e gratuito de Design Gráfico, do Unova Cursos
- Fundamentos do Design Gráfico, da Escola Virtual da Fundação Bradesco
- Design Gráfico; Introdução a Web Design; Web Design Básico e Avançado; Ilustração e Design Gráfico para Web e Design Thinking, do Portal Idea
- Curso de Design Gráfico: do Zero ao Avançado, da Udemy.
- Cursos de Design Gráfico, do Coursera
É importante ressaltar que há também outros cursos gratuitos nesse ramo, por exemplo, os 13 cursos gratuitos de designer gráfico para aprender em casa.
Veja também este minicurso gratuito na Crowd Academy:
Como conseguir jobs de Designer Gráfico
Para quem quer trabalhar no formato CLT, os sites de emprego como Catho, Vagas, Indeed e LinkedIn oferecem novas oportunidades regularmente.
Já para o trabalho online freelancer, os profissionais podem optar por plataformas de negócios como a Comunidade Crowd.
Seja CLT ou freelancer, um portfólio é essencial para garantir possibilidades de trabalho e gerar ROI (retorno sobre investimento) como designer gráfico.
Assim, conteúdos que demonstram ativamente a sua expertise — projetos-conceitos ou cases de sucesso — facilitam a decisão do potencial cliente.
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