Marketing de Guerrilha: para pensar fora da caixinha

Por Crowd em

01/15/2020 -

Tempo de leitura: 5 min

Imagine uma campanha em que seja praticamente impossível não ser fisgado(a) por ela?

Muito mais do que ter a intenção de “simplesmente” vender algo, ela possui uma forma inovadora em como a mensagem é divulgada.

O nome dado a essa estratégia, muito utilizada hoje em dia, é Marketing de Guerrilha. Se bem-feita, é uma divisora de águas para a imagem das marcas. A ideia principal? Pensar fora da caixinha.

Entenda: o que é Marketing de Guerrilha?

Inovar e surpreender o público constantemente é uma das chaves para alavancar a imagem das empresas. Seja para divulgar os produtos, serviços ou ideias, soluções criativas são essenciais para a marca conseguir se destacar no mercado.

O termo Marketing de Guerrilha foi criado no final dos anos 70 pelo pesquisador norte-americano Jay Conrad Levinson.

Considerado como “o pai do marketing de guerrilha”, Levinson inspirou-se em táticas alternativas usadas na Guerra do Vietnã.

Durante essa Guerra, que durou de 1955 e 1975, o exército do Vietnã surpreendeu os Estados Unidos mesmo com um poder de fogo extremamente menor.

Ele conseguiu vencer algumas batalhas ao utilizar táticas de guerrilha inspiradas no livro A Arte da Guerra. Com isso, eles surpreendiam o adversário com técnicas pouco convencionais.

No mundo do marketing o conceito baseia-se na ideia de aumentar o impacto de uma ação com uma publicidade criativa, “fora da caixinha” e com um investimento baixo.

Por que investir nessa técnica?

Podemos entender a razão dessa tática de marketing crescer cada dia mais: quem não quer fazer mais com menos?

A grande diferença desse modelo se comparado com o “tradicional” é a maneira pela qual a mensagem é divulgada.

Tecnicamente, não há muita diferença: ambos se baseiam, majoritariamente, em anúncios – DOOH, por exemplo. Entretanto, a abordagem é extremamente diferente.

Pense: somos bombardeados por uma quantidade imensa de informações, anúncios e afazeres. Essa nova forma “de viver” a 100 km/h nos torna mais seletivos quanto ao que merece nosso tempo e atenção. E os anúncios convencionais são facilmente descartáveis: podemos vê-los aos montes.

Já um anúncio que utiliza o Marketing de Guerrilha é tão chamativo que é impossível ignorá-lo. Com ele, é possível criar uma impressão duradoura na mente dos clientes.

O foco é provocar uma reação no público. O consumidor pode parar tudo o que está fazendo para prestar atenção na mensagem e se perguntar: o que é isso?

Testado e aprovado

A palavra-chave dessa estratégia é criatividade. Várias marcas – sejam de pequeno ou grande porte – usam a criatividade para surpreender seu público e, ao mesmo tempo, transmitir a mensagem principal.

Por exemplo, a marca de beleza Nivea, para divulgar o poder anticelulite de seu creme hidratante, colocou um sofá em alguns locais públicos. Mas não era um simples sofá!

Metade dele era cheio de “furinhos” – uma alusão à celulite – e a outra metade lisa. Ou seja, um antes e depois do uso do creme hidratante anticelulite.

4 dicas para desenvolver uma estratégia de Marketing de Guerrilha

Separamos 4 dicas para criar uma campanha de Marketing de Guerrilha para destacar as marcas.

I. Saiba quem você quer impactar

Conhecer o público-alvo é o primeiro passo para elaborar uma estratégia de marketing. Por isso, coloque no papel quais são as personas do negócio: qual a personalidade do público, no que ele se interessa, o que ele faz no dia a dia?

Essa é a melhor forma para que a campanha se encaixe nos verdadeiros interesses do público-alvo.

II. Pense fora da caixa

Originalidade é essencial para ter relevância. Procure inspiração em cases de sucesso e busque compreender: qual a mensagem que eu quero passar? Como posso fazer isso de um jeito que ninguém nunca pensou?

Lembre-se: somente ative alguma campanha quando tiver certeza que ela é única.

III. Utilize os canais adequados

Assim como diversas campanhas, é crucial no Marketing de Guerrilha a escolha de canais pensados para que a mensagem tenha um alto alcance.

Considere todas as possibilidades – tanto no meio online quanto offline – e entenda como viabilizar as ações.

IV. Não fuja da identidade

O Marketing de Guerrilha é disruptivo, mas ele não pode fazer com que a marca perca sua essência.

Ao realizar o planejamento de ações, verifique se elas se identificam com o posicionamento do seu negócio. A estratégia deve ser única: só a própria marca pode conseguir fazê-la.

Arrisque-se com planejamento

O importante nesse tipo de campanha é pensar em ações criativas, veiculadas nos canais certos e que se encaixem ao perfil do público.

Assim, será possível surpreender na medida certa e agregar valor à marca. Que tal colocar no calendário de ações uma campanha de Guerrilha?

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