Open Talent Economy é um conceito que vem sendo tratado desde os anos 2010 por empresas como Deloitte. A ideia é que profissionais altamente capacitados trabalhem de maneira independente para variados projetos. Em meio a eles, estão os executivos sob demanda.
Em 2013, a companhia previa que em 2020 metade das pessoas de confiança nas empresas estariam trabalhando segundo a economia aberta de talentos. Ainda que este número não tenha sido alcançado, fato é que muitos profissionais C-Level estão optando pelo modo de carreira.
O conceito também é conhecido como “Talent as a Service” – um jogo de palavras com “Software as a Service” (SaaS), que operam segundo demanda. Para Future Market Insights, o TaaS deve passar de US$ 387 milhões, em 2022, para US$ 1.173 bilhão, em 2032.
Neste gigante mercado, técnicos e especialistas são recorrentemente requisitados. Mas como funciona a contratação de executivos sob demanda? Como essa relação pode ser vantajosa e produtiva para empresa e para profissionais?
Vamos conversar sobre o tema, a seguir:
- Executivos sob demanda e a chegada da Open Talent Economy
- As vantagens de contratar executivos sob demanda
- Para as empresas
- Para os executivos
- Desafios da contratação de executivos sob demanda
- Aceitação da cultura do Talent as a Service
- CLT x terceirização
- Relacionamento entre a empresa e o executivo
- O futuro da contratação sob demanda
- Como contratar executivos sob demanda
Continue a sua leitura e descubra detalhes sobre o novo modelo de contratação de executivos.
Executivos sob demanda e a chegada da Open Talent Economy
A Deloitte descreveu, em 2013, a economia aberta de talentos como “uma forma rápida e colaborativa de fazer negócios, orientada pela tecnologia”.
Ainda segundo a organização, a Open Talent Economy é movida por elementos como a globalização, o avanço tecnológico e conexões sociais, impulsionadas pela internet.
Observe que, mesmo que a definição tenha sido feita em um contexto anterior à pandemia de covid-19, a realidade analisada e prevista pela Deloitte aconteceu.
A crise sanitária intensificou este cenário, acelerando a transformação digital e alterando o modo de trabalho de muitas empresas (a adoção dos modelos home office e híbrido, por exemplo).
Além disso, as demissões em massa (layoff), ocorridas em grandes corporações no mundo todo e anos após o alastramento do coronavírus apontam para um mercado altamente dinâmico.
Então, associando as alterações globais à tecnologia e cultura de trabalho, vemos o crescimento da economia aberta de talentos.
Agora, mais profissionais se dedicam a diversos projetos ao mesmo tempo, garantindo profissionalismo e qualidade em seu trabalho freelancer.
A Open Talent Economy é pautada pela tecnologia. Portanto, é comum que profissionais contratados nessa modalidade atuem a distância usando recursos tecnológicos de produção e comunicação. Então, executivos podem ser contratados sob demanda e através do anywhere work.
O mercado de Talent as a Service evoluiu para algo ainda mais específico: o C-Level as a Service. Assim, empresas podem contratar executivos remotos sob demanda, contando com todos os benefícios de uma gestão competente e com ótimo custo-benefício.
Devido à flexibilidade e ao baixo investimento (em comparação ao formato tradicional), o modelo tem ótima aplicação em negócios iniciantes, como startups, ou em fase de amadurecimento. Assim, é possível contratar executivos de ponta a um valor que cabe no orçamento organizacional.
As vantagens de contratar executivos sob demanda
A economia aberta de talentos é uma maneira moderna e inclusiva de contratação. Afinal, o modelo promove a diversidade nas empresas, levando pessoas de diversas origens, formações e experiências para o mesmo projeto.
Essa característica expande as possibilidades do negócio, uma vez que os limites geográficos para o recrutamento e seleção são eliminados na admissão de C-Level pelo anywhere work. Então, os profissionais ideais podem ser localizados com mais facilidade através desse formato.
Mas as vantagens de contratar executivos sob demanda não param por aí. Descubra, logo abaixo, outros benefícios do Talent as a Service.
Para as empresas
A Open Talent Economy também pode ser entendida como “on-demand workforce”. Um estudo da Harvard Business School aponta que “o talento certo, no lugar certo, no momento certo é a equação para o sucesso do mundo de hoje”.
Ainda segundo o estudo:
“Na era de mudanças tecnológicas e demográficas, e economia incerta, empresas podem melhorar sua habilidade de competitividade construindo um modelo de trabalho flexível. Sua abordagem adaptável para o talento pode ser uma força dinâmica que melhora sua estratégia de competitividade”.
Então, optar por executivos sob demanda é um passo importante para organizações que querem se modernizar, adaptando-se a um novo cenário de rápidas e profundas alterações.
Além disso, podemos mencionar outras vantagens na contratação on-demand de C-Levels:
- dinamização da gestão;
- custo-benefício mais atrativo;
- capacidade de escolher competências e habilidades com precisão.
Para os executivos
Profissionais com perfil para liderança e que desejam ter a liberdade de escolher projetos encontram muitos benefícios na economia aberta de talentos.
Em vez de focar em apenas um projeto, o executivo consegue se dedicar a diferentes negócios. Assim, é possível coordenar o trabalho em variados empreendimentos e setores.
Caso o executivo trabalhe a distância, ainda é possível encontrar outros aspectos positivos. A revista Forbes fez a seguinte seleção de vantagens do home office:
- sem deslocamento;
- mais tempo com a família;
- capacidade de trabalhar e viajar;
- um ambiente de trabalho menos estressante;
- trabalho mais significativo;
- oportunidades para aprender e avançar.
Podemos resumir os aspectos vantajosos do C-Level as Service em: flexibilidade; autonomia na carreira; ampliação das possibilidades de trabalho; e escolha das áreas que têm mais fit cultural com o perfil executivo.
Desafios da contratação de executivos sob demanda
A Open Talent Economy, mesmo que seja mencionada pelas grandes empresas há mais de uma década, ainda enfrenta certa resistência de adaptação no Brasil. A seguir, a gente conversa sobre alguns desafios do C-Level as a Service no país.
Aceitação da cultura do Talent as a Service
O primeiro aspecto desafiador está na aceitação da modalidade. Muitas companhias ainda nem sequer conhecem o conceito. Outras têm receio de adotar a modalidade de contratação por desconhecimento e falta de experiência.
Entretanto, é preciso observar que o TaaS já tem adesão global há anos. Segundo artigo Thriving in the Gig Economy publicado na Harvard Business Review, em 2018:
“Aproximadamente 150 milhões de pessoas na América do Norte e na Europa Ocidental trabalham com contratantes independentes, a maioria em indústrias intensivas de conhecimento e ocupações criativas”.
Então, ainda que a economia aberta de talentos pareça algo mais novo no Brasil, ela está se consolidando mundo afora há bastante tempo.
CLT x terceirização
Outro ponto que precisa ser enfrentado no país está relacionado à legislação brasileira de contratação dos profissionais. Afinal, como acontece a admissão de executivos sob demanda, na prática?
Até 2017, a terceirização só podia acontecer em relação a atividades secundárias – isto é, que não fossem essenciais ao funcionamento da empresa. Por exemplo: uma indústria não podia terceirizar a fabricação de um item, mas apenas serviços secundários, como limpeza.
Com a aprovação da Lei 13.429, a contratação de terceirizados foi flexibilizada no país. Logo, um CNPJ pode contratar outro CNPJ para atender à necessidade de “substituição transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços”, conforme artigo segundo da lei.
Para que isso ocorra, o prestador de serviços deve ser uma pessoa jurídica devidamente registrada e cumprir a legislação relacionada a seu setor.
Dessa forma, em vez de contratar um executivo via Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), com carteira assinada, é possível fazê-lo observando as regras da lei de terceirização.
Importante destacar que o profissional terceirizado não deve seguir as mesmas normas do contratado via CLT, está bem?
A relação de terceirização é entre dois CNPJs; portanto, o executivo não deve trabalhar de modo exclusivo para o contratante – o que faz todo o sentido na economia aberta de talentos.
Relacionamento entre a empresa e o executivo
A contratação terceirizada de profissional C-Level e seu trabalho não-exclusivo nos leva para outro desafio do TaaS: a relação entre contratante e prestador de serviço.
No geral, as organizações mais tradicionais estão habituadas ao controle sobre o trabalho do empregado. Isso se desdobra, inclusive, no microgerenciamento de tarefas e agendas.
Neste caso, gestores e colaboradores são submetidos a uma rotina milimetricamente observada – o que, em muitos casos, é uma verdadeira perda de tempo para os dois lados.
Entretanto, a Open Talent Economy é fundamentada na confiança – especialmente, quando é realizada via anywhere work. Basicamente, ela funciona com a entrega pelo profissional do que foi combinado, sem a necessidade de vigilância constante.
De um modo geral, podemos dizer que a economia aberta de talentos é:
- centrada no talento;
- flexível
- colaborativa;
- dinâmica;
- assíncrona;
- eficiente;
- eficaz.
Para isso, é preciso que haja boa comunicação, organização e sintonia entre contratante e contratado.
A empresa deve oferecer toda a estrutura para que o trabalho aconteça, como tecnologia e adaptação cultural.
O prestador de serviços, por sua vez, deve ser motivado, autogerenciável, disciplinado e ambicioso – o que é ainda mais necessário quando a operação é feita a distância.
Assim, é preciso preparar a empresa para receber esse tipo de profissional, caso a cultura organizacional ainda não esteja adequada à modalidade. E o executivo deve estar pronto para atender às demandas do contratante.
O futuro da contratação sob demanda
Como vimos, um dos aspectos mais marcantes da contratação on-demand de C-Levels é que ela pode ser feita remotamente. O formato de trabalho foi amplamente utilizado durante a pandemia do coronavírus e ainda permanece forte para vários modelos de negócio.
Mais de 40% das lideranças brasileiras entrevistadas pela consultoria Mercer querem mais flexibilidade no trabalho – o que inclui a opção entre trabalho remoto ou híbrido.
Em relação ao resultado apresentado no país, Guilherme Portugal, Líder de Transformation da Mercer Brasil, afirma que:
“Um dos motivos que explicam a preocupação dos líderes em manter o trabalho híbrido e remoto é a cultura latino-americana, que busca estabelecer relações, majoritariamente, por um contato mais pessoal, ou seja, em países como Brasil as interações de forma física são fundamentais para a construção e desenvolvimento das relações entre pessoas e empresas”.
Dessa forma, a contratação flexível de executivos é uma forma de modernizar as relações de trabalho, proporcionando mais qualidade de vida aos colaboradores.
Além disso, o modelo anywhere work tem boas perspectivas porque conecta pessoas de todo o mundo, gerando um verdadeiro intercâmbio de talentos.
Segundo Husky, fintech de transferências internacionais, “o número de profissionais que vivem no Brasil, mas trabalham para o exterior aumentou 491% entre 2020 e 2022”.
Dessa forma, o TaaS se mostra como uma maneira para brasileiros expandirem as suas oportunidades profissionais.
Por fim, a expectativa de crescimento do mercado nos diz que a economia aberta de talentos tem grandes chances no futuro. Dados apresentados pelo Future Market Insights apontam que o modelo deve triplicar de tamanho em até 10 anos, como vimos.
Como contratar executivos sob demanda
Você pode levar para a sua empresa profissionais experientes e com profundo conhecimento do setor com a Crowd. Somos uma plataforma de talentos que conecta o seu negócio aos mais qualificados indivíduos do mercado.
O processo funciona da seguinte maneira:
- você entra em contato e solicita um orçamento, informando a sua demanda;
- fazemos a curadoria entre os profissionais cadastrados em nosso site;
- apresentamos as pessoas mais indicadas para o trabalho;
- você escolhe o novo executivo para a sua empresa;
- e pronto: a contratação é feita em poucos dias.
Então, de modo prático, rápido e eficaz, o seu negócio terá um novo C-Level pela economia aberta de talentos.
Toda a parte burocrática fica com a gente; e, assim, a sua organização e o novo executivo poderão trabalhar juntos, sem complicação.
Além do C-Level, você também pode contratar um verdadeiro time de profissionais de marketing e tecnologia para agilizar a transformação digital da sua empresa.
São mais de 25 mil talentos em ocupações como desenvolvimento, design, redação, revisão, gestão de conteúdo e muito mais.
Leve pessoas altamente capacitadas para a sua empresa, com excelente custo-benefício e a praticidade da economia aberta de talentos.
Contrate executivos e profissionais de marketing e tecnologia com a Crowd. Solicite um orçamento agora.
