O segredo das empresas para sobreviverem ao COVID-19

Por Crowd em

07/06/2021 -

Tempo de leitura: 16 min

A pandemia do coronavírus está sendo, sem sombra de dúvidas, um marco para a Humanidade. Entre vidas perdidas e atingidas pela doença, o rumo da História tomou outra direção depois que o mundo parou por vários meses. 

Nesse contexto de perdas irrecuperáveis, as organizações também tiveram vários reflexos mensuráveis e, outros, incalculáveis.

Além do impacto direto da pandemia nas contas das empresas, foi necessário ter uma mudança brusca de estratégia e de mindset, repensando as velhas estruturas de negócios.

Marcas precisaram se reinventar e, para isso, foi necessário uma boa dose de criatividade, ousadia e coragem. 

A fim de entender como algumas organizações sobreviveram durante a pandemia do COVID-19, analisamos casos de empreendimentos, no Brasil e no mundo, que passaram pela crise com menos efeitos negativos.

Para lhe ajudar, a CROWD vai contar como algumas empresas remontaram suas estratégias de marketing e vendas para não precisarem recorrer a medidas mais drásticas – como demissões e fechamento de lojas.

A COVID-19 e os negócios em 2020: os impactos depois de meses de pandemia

Ao observar grandes e consolidadas empresas passando por dificuldades – como a GAP e a Macy’s que, para conseguirem sobreviver à pandemia, fizeram demissões em massa e licenças não-remuneradas para quase 129.000 empregados – tudo parece estar perdido para os pequenos e médios empresários. Mas, se o negócio conseguir se reinventar, a realidade será outra, ao contrário dessa, muito melhor!

Mesmo que a empresa não seja considerada de um ramo essencial – como de alimentação – há, sim, como sobreviver à COVID-19. É o caso da Nike. Ainda que diante da retração da economia global, os números da Nike em 24 de março – bem no meio da pandemia – mantiveram-se positivos graças a algumas mudanças estratégicas.

Essas transformações foram tão bem proveitosas que o CEO da Nike, John Donahoe, declarou que, depois de ter passado por toda a crise da COVID-19 na China e ter mantido o bom resultado, a companhia agora tem um manual anticrise que será utilizado no mundo todo. Então que tal aprender um pouco com ele?

Ajuste o manual ao seu negócio: o que a Nike tem a ensinar

Apesar de não poder se aplicar 100% a todas as empresas – afinal, há que se considerar contextos locais, por exemplo – o manual de John Donahoe merece a atenção de qualquer marca que esteja tentando descobrir como sobreviver aos meses de queda nas vendas.

A principal lição deste manual é o reforço crucial às estratégias de marketing digital e e-commerce. 

Marcas tradicionais, até então, eram reticentes em mergulhar de vez no comércio online e investir nas plataformas digitais. Mas agora o jogo mudou. 

No caso da Nike, quando o vírus se alastrou na China, a empresa voltou totalmente seus esforços nas estratégias digitais e no seu e-commerce. Se você quiser ver como fazer um planejamento de marketing digital, a gente explica aqui.

Outro ponto importante para os bons resultados da Nike foi a personalização do aplicativo de compras. 

O app pode ser modificado a fim de oferecer experiências únicas para cada usuário, ao criar um relacionamento mais direto com os consumidores por meio de recomendações personalizadas de produtos. 

Isso significa dizer que a Nike se adequa a cada cliente, tornando o User Experience ainda melhor e, assim, aumentando as chances de conversão.

Gigantes ou não: como estar preparado para enfrentar uma crise?

É mais difícil para uma marca de varejo fazer, sozinha, uma grande e rápida mudança em direção a um conjunto mais profundo de ofertas e alternativas digitais. 

Porém, além do investimento constante no marketing e plataformas digitais, o primeiro ponto que difere uma marca de varejo que consegue passar por essas crises sem se abalar ou não é ter uma situação financeira estável.

O segundo ponto importante para a saúde de uma empresa em meio a crise é a sua estrutura. 

A Nike, por exemplo, é verticalmente integrada. Ou seja: a empresa possui controle sob sua cadeia de suprimentos (Supply Chain) e sobre suas parcerias de distribuição. Assim, ela é capaz de vender diretamente ao cliente ou através de fornecedores. 

Dessa forma, a empresa não fica refém de uma estrutura que visa apenas o contato direto com o cliente ou apenas por meio de fornecedores.

Essas são estruturas que não surgem da noite para o dia: elas são construídas ao longo do tempo. Para as empresas que ainda negavam a importância do digital e da estrutura, por exemplo, agora é a hora de repensar a estratégia – e rapidamente.

Outros exemplos de como lidar com a crise

A Nike adaptou-se em passo acelerado para que a COVID-19 não atingisse em cheio suas vendas. E, assim, também fizeram algumas outras empresas para conseguirem “respirar” em meio à crise. 

Vamos listar em seguida algumas que pensaram fora da caixinha durante a pandemia para manterem uma boa saúde financeira:

EVO Entertainment 

A empresa de eventos EVO Entertainment teve todos os seus negócios cancelados por causa da pandemia. 

Dessa forma, foi preciso mudar a estratégia: afinal, não haveria evento pelo menos até o fim do primeiro semestre de 2020.

A EVO fez de seu estacionamento a céu aberto um cinema drive-in (aqueles que você pode assistir o filme de dentro do carro) apenas com blockbusters. É um sucesso total.

Shake Shack

Uma das lanchonetes mais famosas do Estados Unidos também se adaptou. A Shake Shack lançou o “DIY Burger Kits”, um kit para montar em casa o famoso Shackburger. O pacote vem com os ingredientes e o modo de preparo detalhado.

New Balance

Uma das empresas que se reinventou, apesar de já consolidada, é a New Balance.

A companhia anunciou que, ao invés de produzir sapatos, agora as suas fábricas produzem um item essencial para o combate à pandemia: máscaras. Com essa mudança, a New Balance tornou-se uma empresa com um objetivo muito maior.

Ervas Naturais

Com a chegada da pandemia, a indústria de cosméticos Ervas Naturais resolveu mudar o foco de fabricação. Assim, nos primeiros períodos após a eclosão do vírus, ela passou a fabricar álcool em gel.

A mudança representou 90% da receita durante o mês de abril e, ainda que sem lucro, a empresa conseguiu garantir a sua sobrevivência e os empregos gerados até então.

Kidy

Outro exemplo que demonstra como as empresas brasileiras precisaram se reinventar durante a pandemia foi a indústria calçadista Kidy.

A fábrica alterou a sua produção de calçados infantis para máscaras, durante os primeiros meses da crise sanitária.

A princípio, a empresa doou a sua fabricação do item de proteção e, em pouco tempo, passou das 100 mil unidades doadas para 6 milhões de máscaras vendidas apenas para a rede Carrefour.

A COVID-19 e os negócios em 2021: os impactos depois de mais de um ano de pandemia

Entre tantas análises e previsões otimistas e pessimistas, a pandemia se mostrou uma realidade de difícil mensuração mesmo depois de 1 ano.

Especialmente no Brasil, com dados descentralizados, o controle da doença e as medidas de minimização dos impactos sobre a vida dos brasileiros ficaram pulverizados.

Estudo da Universidade Federal do Paraná (UFPR) chegou à seguinte conclusão sobre um dos índices econômicos mais importantes do país: 

“Mesmo com todos esses problemas já identificados, prever o impacto da COVID-19 sobre o PIB brasileiro com exatidão é uma missão quase impossível, ainda que computando dados e utilizando modelos estatísticos avançados.”

Mas, ainda que neste contexto caótico e imprevisível, muitos negócios conseguiram superar as dificuldades e incertezas.

A segunda onda da pandemia, no começo de 2021, precisou de novas ações de combate. Entre elas, um novo arrocho no isolamento social. 

A medida trazia outros temores aos empresários; no entanto, a economia brasileira reagiu melhor do que o esperado durante mais este momento crítico. 

Sobre o início do ano, Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), afirmou, em entrevista ao G1

“Estamos revisando os números para cima. Não será mais negativo no primeiro trimestre. Era -0,2% no boletim passado e deve ficar em torno de 0,3%. Para o ano, há um viés para cima.”

Diante deste cenário, o que será que diferencia as empresas que mantiveram suas atividades e receitas durante a crise do coronavírus, mesmo depois de tantos meses, daquelas que fecharam as suas portas?

Não existe uma única resposta ou razão para a manutenção de alguns negócios frente à falência de outros, nestas condições.

Mas, a seguir, você vai ver algumas ações que fizeram com que as empresas superassem esta longa crise sanitária e econômica. 

Empresas que enfrentaram a crise do COVID-19 – o que elas fizeram

Para muitas pessoas, os primeiros dias e semanas da pandemia foram momentos de dúvidas e incertezas. Quando a situação perdurou, a sensação era de negação de que estávamos em uma crise sanitária de nível global que ainda duraria vários meses.

Enquanto muitos ficaram paralisados, vendo suas empresas fecharem e os negócios, praticamente, pararem por completo, outros já estavam “mexendo os pauzinhos” para não deixar as contas no vermelho.

Empresários e gestores com olhar ainda mais longe pensavam não apenas na urgência e imediatismo que a crise exigia mas, especialmente, em como manter a organização sustentável em meio à imprevisibilidade e à total mudança de contexto.

É neste ponto que podemos mencionar dois importantes conceitos sobre “os novos tempos” dos negócios.

Você já ouviu falar sobre o mundo VUCA e o mundo BANI? Estas são siglas para os seguintes conjuntos de palavras:

  • VUCA: Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo (Volatile, Uncertain, Complex and Ambiguous)
  • BANI: Frágil, Ansioso, Não-Linear e Incompreensível (Brittle, Anxious, Nonlinear and Incomprehensible)

De maneira bem resumida, BANI é a sequência de VUCA e retrata o mundo pós-guerra. 

Com o rápido avanço tecnológico e a globalização, nada é mais como antes. Tudo muda de maneira muito veloz e, neste contexto, se destaca quem consegue lidar com a impermanência.

A pandemia do coronavírus é a prova de que, de um dia para o outro, nossas rotinas, nossos negócios e planejamentos podem virar de ponta-cabeça, não é verdade?

Já em 2021, mais de um ano depois do anúncio da crise sanitária, muitos empreendimentos se mostraram até mais fortes do que eram antes da crise. Talvez uma das grandes marcas desses negócios seja a rápida adaptação à mudança. 

Veja, então, algumas ações que colaboraram para que várias empresas conseguissem sobreviver aos impactos da pandemia.

1 – Fazer o que estiver ao alcance, de maneira rápida

Em condições normais, é possível criar e manter um cronograma de atividades, dentro de uma estratégia de curto, médio e longo prazo. Mas, em um cenário pandêmico, é necessário agir de forma veloz e com os recursos disponíveis. 

Por isso, testes, validações e análises precisam ser feitas de modo ágil e com baixo custo, a fim de observar os resultados das novas medidas.

Em São Paulo, o restaurante vietnamita Bia Hoi tinha um faturamento médio de R$150 mil ao mês e cerca de 250 atendimentos aos fins de semana. Com o isolamento, a gestão viu os números despencarem.

A solução foi a adoção de modelos de vouchers. Os compradores adquiriram bilhetes para usar o valor assim que o estabelecimento voltasse às suas atividades novamente.

Segundo entrevista dos empreendedores à Folha, com a campanha, o restaurante conseguiu arrecadar quantia suficiente para, pelo menos, pagar as despesas imediatas com pessoal.

2 – Ainda que cercado de incertezas, agir de forma ordenada

O “ataque” rápido foi apenas o começo. Empresas que minimizaram os impactos da crise do coronavírus concentraram seus esforços em ações coordenadas.

No mundo BANI, tudo é frágil e não-linear. Por isso, a gestão precisa ter o efeito de neutralizar a fragilidade e não-linearidade dos acontecimentos.   

Negócios que resistiram à pandemia conseguiram se adaptar de maneira ágil e, em seguida, organizaram a casa para este novo cenário.

Pesquisa do Sebrae apontou que 31% das empresas mudaram o funcionamento e tiveram que se adaptar para manter a saúde financeira.

Assim, depois de testar e validar opções, elas foram incorporando as novas medidas de forma ordenada.

Por exemplo, se um restaurante constatou que o delivery deu certo, então, deve estabelecer processos e fazer melhorias para o serviço de entrega de comida.

3 – Encontrar soluções digitais e tecnológicas que diminuam os impactos da crise

As empresas que ainda não tinham uma presença digital forte perceberam, a duras penas, que estar na internet é uma necessidade para boa parte dos negócios, nos dias de hoje.

Enquanto, há alguns anos, certos empreendimentos notaram que a digitalização era o futuro dos negócios, outros só enxergaram a urgência desta inserção no mundo virtual após a eclosão da crise.

De fato, o isolamento social causado pela pandemia reduziu a circulação de pessoas pelas ruas e centros comerciais. Com isso, foi necessário repensar as maneiras de gerar atração e atenção dos compradores de onde quer que eles estivessem.

Segundo a 9ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, elaborada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 7 em cada 10 empresas utilizaram a internet para impulsionar as vendas, durante o período.

Além disso, houve crescimento na adesão de redes sociais, aplicativos e outros meios para aumentar o número de negociações, de acordo com o levantamento.

As soluções tecnológicas podem ser variadas e funcionam de acordo com cada empresa. 

Desde o uso do WhatsApp, passando pela gestão de redes sociais, criação de site one-page, site institucional ou, ainda, desenvolvimento de aplicativos e loja virtual, o importante é encontrar o canal e a comunicação que sejam boas opções para a realidade do negócio.

Assim, seja qual for o nível de presença digital em que a empresa se encontra, ela pode aperfeiçoar o seu posicionamento na internet para, então, explorar o mercado virtual.

O que fazer para alavancar as vendas nos próximos meses

Como vimos, o mundo está se mostrando cada vez mais imprevisível e, somado a isso, a pandemia do coronavírus trouxe ainda outras incertezas. 

Dessa forma, estar preparado para enfrentar novos desafios, agir de maneira cirúrgica e, além disso, buscar mercados promissores são ações que podem trazer melhores resultados para as empresas.

Metodologias ágeis – como o Growth Marketing – e criativas – como o Design Thinking – são soluções interessantes para reduzir impactos do mundo VUCA e BANI.

O Growth Marketing, de modo resumido, é um método que busca soluções de negócios baseado em testagem rápida para a validação dos resultados.

Então, se uma empresa quer vender um novo produto, por exemplo, pode usar as técnicas de Growth para verificar, com baixo custo e dados obtidos rapidamente, se vale a pena dar sequência ao projeto.

O Design Thinking, por sua vez, é uma metodologia que sistematiza o processo criativo, a fim de gerar uma cultura de inovação. 

Com ela, novos produtos, serviços e, mesmo, procedimentos internos são criados de maneira inteligente e ordenada, gerando melhores resultados para a empresa.

Além de tudo, o mercado virtual continuará forte, segundo indicam estudos. Pesquisa feita pela Adyen, empresa de pagamentos, aponta que 62% dos compradores online acreditam que vão continuar a realizar compras pela internet mesmo depois da pandemia.

O levantamento ainda indicou que 91% dos respondentes esperam que os lojistas apresentem a mesma flexibilidade assim que a crise sanitária terminar.

Dessa forma, não basta apenas implantar novos métodos e ingressar com o negócio na internet. É necessário consolidar a presença virtual, manter os níveis de atendimento e aprimorá-los sempre.

O que as empresas podem esperar com o fim da pandemia

Vários especialistas são unânimes em dizer que a retomada da economia depende, sobretudo, da vacinação em massa.

Somente depois que a população estiver vacinada adequadamente, os mercados voltarão a reagir e, assim, a melhorar os seus números.

Mas, então, quando a pandemia for controlada, o que as empresas podem esperar? Como devem agir neste “novo mundo” pós-crise?

Mudanças constantes e digitalização das empresas soam como a naturalização nos negócios daqui para frente.

Gestores e profissionais precisarão lidar com verdadeiras revoluções acontecendo com uma frequência cada vez maior.

O isolamento social reforçou a conectividade a nível mundial, acelerando de forma intensa a transformação digital dos negócios.

O trabalho remoto, as aulas e os atendimentos à distância, a mudança do perfil das compras online e a inserção de novos e-shoppers são apenas alguns exemplos desta aceleração dos processos tecnológicos nas empresas e nos mercados.

Assim, a rápida ascensão de tecnologias como big data, inteligência artificial, 5G e internet das coisas promete revolucionar negócios e a rotina em todo o planeta.

Associado a isso, haverá uma necessidade cada vez mais urgente de que as empresas se adaptem a estes avanços tecnológicos, sabendo “domá-los antes de serem engolidas por eles”.

E não apenas isso, a multicanalidade se tornará mais comum, fazendo com que os negócios atuem de maneira integrada em seus diferentes canais de atuação on e off line.

Portanto, o mundo pós-pandemia exigirá que a gestão das empresas seja cada vez mais ágil na tomada de decisão sobre o rumo dos negócios. ‍

Responda para a gente: como você e sua empresa vão se posicionar diante deste cenário? Como vocês estão se preparando para o iminente fim da crise sanitária?

Repense suas estratégias

Não há nenhuma receita pronta para momentos de crise. O ideal é, constantemente, fortalecer as estruturas do negócio e seu marketing para se ter a segurança necessária para virar a mesa em momentos cruciais, como a Nike e tantas outras empresas ao redor do mundo fizeram.

Sem mais delongas, buscar conhecimento, pensar de forma inovadora e estruturar melhor a companhia: esta crise acelerou as mudanças estratégicas a longo prazo. 

De cadeias de suprimentos até outros produtos oferecidos – mudanças que, muitas vezes, já estavam sendo consideradas, mas não aplicadas.

Diante de tudo isso que vimos, é urgente pensar em novas respostas para os novos dilemas – que surgem cada vez mais rápido e com mudanças cada vez mais significativas.

Aqui, na Crowd, temos diversas soluções que acompanham o ritmo acelerado dos desafios deste novo mundo.

Como agência de transformação digital, oferecemos serviços em mídia, design, conteúdo e tecnologia que vão colocar a sua empresa em destaque no mercado digital.

Para saber como podemos transformar a presença digital do seu negócio, entre em contato com a gente agora mesmo.

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