A liderança adaptativa se baseia na ideia de que negócios que sobrevivem no mercado são aqueles que melhor se adaptam a ele. Logo, em tempos de tamanhas incertezas, é necessário ter muito “jogo de cintura” para ficar entre a manutenção da cultura organizacional e as novidades que se apresentam.
Nesse cenário, forma-se uma tensão constante entre o “velho” e o “novo”, o “seguro” e o “inexplorado”. Os líderes, então, se deparam com vários conflitos e situações até então desconhecidos. Mas, com as ferramentas certas, é mais fácil garantir que a história da organização esteja em harmonia com a inovação.
A seguir, a gente conversa com mais detalhes sobre a liderança adaptativa em grandes empresas; confira:
- O que é liderança adaptativa e qual é a sua importância
- Desafios dos líderes de grandes empresas na era digital
- Tradição x adaptação: o valor da cultura corporativa flexível
- Estratégias para equilibrar cultura e inovação
Entenda o panorama que se apresenta para líderes adaptativos e quais estratégias podem ser usadas para enfrentá-lo!
O que é liderança adaptativa e qual é a sua importância
Liderança adaptativa é “a capacidade de mobilizar pessoas – em uma comunidade ou organização – para que consigam progredir mesmo diante de desafios que mudam a toda hora”. A definição foi feita por Ronald Heifetz, especialista sobre o tema e cofundador da escola de administração de Harvard.
A sociedade está passando por muitas transformações nos últimos anos. O rápido avanço tecnológico tem impulsionado mudanças em diferentes campos, como no trabalho, nos negócios, nas relações sociais e em outras áreas.
Diante desse contexto, os líderes precisam dosar o “certo” e o “incerto”, adaptando a empresa ao que realmente importa à sua sustentabilidade e prosperidade de longo prazo.
Ainda segundo Heifetz, 3 tarefas são cruciais para a liderança adaptativa:
- descartar alguns componentes;
- manter outros;
- desenvolver novas competências.
Logo, o processo de adaptação dos negócios precisa atuar como os elementos da natureza, eliminando o que já não é mais necessário, mantendo o que realmente importa e estando aberto a inovações.
Devido a essas características, fica fácil inferir que o líder adaptativo é muito relevante para os negócios da atualidade. Afinal, ele possibilita que as empresas respondam rapidamente às mudanças do mercado, garantindo que permaneçam competitivas em um ambiente digital em constante mutação.
Além disso, a abordagem colabora para atrair e reter talentos. Hoje, em cenários como a Open Talent Economy, profissionais talentosos são atraídos por corporações que abraçam a transformação e a evolução constantes.
Ao mesmo tempo, a liderança adaptativa ajuda a preservar a cultura e os valores corporativos, mantendo a identidade única da empresa. Assim, é possível criar um equilíbrio entre tradição e inovação.
Desafios dos líderes de grandes empresas na era digital
Tecnologias como inteligência artificial, big data, computação em nuvem e aprendizado de máquina trouxeram mais perguntas do que respostas. Tais avanços derrubaram muitas “verdades intocáveis”, que foram construídas ao longo de anos. Isso exigiu que as empresas buscassem novas soluções.
Negócios de grande porte, em especial, viram-se impactados por incertezas e novidades revolucionárias. Diante desse cenário, surgiram vários desafios para as lideranças desses empreendimentos. Listamos a seguir os principais.
1. Tradição corporativa x velocidade de inovação
Um dos aspectos mais desafiadores na era digital é encontrar o equilíbrio entre a história organizacional e as novidades que surgem.
De um lado, as organizações se firmam em um percurso rico, marcado por valores fundamentais e que não podem ser descartados. Do outro, a transformação digital exige a adoção rápida de novas tecnologias e práticas de negócios.
Então, líderes precisam ser cuidadosos a fim de garantir que a empresa adote inovações relevantes sem perder sua identidade e cultura. Isso requer uma abordagem estratégica para a integração de novos recursos e métodos, enquanto se preserva a base da corporação.
2. Tomadas de decisão ágeis
A era digital trouxe consigo uma aceleração no ritmo dos negócios e uma necessidade crescente de escolhas rápidas.
No decorrer dos anos, muitas “receitas” foram elaboradas para situações conflitantes ou que demandavam uma decisão ágil dos gestores. Mas, agora, o cenário é tão volátil que as práticas adotadas até então podem não surtir o efeito desejado.
Para o especialista em liderança adaptativa:
“É crucial que um líder faça sua equipe perceber que alguns problemas serão solucionados de forma técnica, com sua larga experiência gerencial, e outros não, e ele deve fazer isso mantendo sua credibilidade, merecendo a confiança das pessoas”.
A capacidade de coletar e analisar dados em tempo real, bem como a flexibilidade para ajustar estratégias com base nas mudanças do mercado, tornam-se cruciais para enfrentar tais situações.
3. Gestão de equipes multifuncionais e diversificadas
Os líderes estão diante de um ambiente composto por colaboradores com variedade de habilidades e experiências, muitas vezes localizados em diferentes partes do mundo.
Isso exige uma nova abordagem para a gestão, que precisa ser pautada no encorajamento à colaboração, comunicação eficaz e ao respeito pela diversidade.
A liderança de times multifuncionais e diversificados requer gestores capazes de alinhar os objetivos dos colaboradores, intermediar conflitos e garantir a produtividade. Tais características facilitam o trabalho em equipe, a troca de ideias e inovação.
4. Segurança digital e privacidade
Tecnologias inovadoras representam avanços, mas também mostram desafios específicos. Com a digitalização de processos e dados, por exemplo, a segurança digital e a privacidade se tornaram questões particularmente críticas para as grandes empresas.
Os líderes precisam garantir que a organização esteja protegida contra ameaças cibernéticas. O trabalho envolve a implementação de medidas de proteção da informação e a conscientização dos colaboradores sobre as melhores práticas de segurança.
Além disso, os gestores devem garantir que a organização esteja consoante às regulamentações de proteção de dados e seja transparente em relação ao uso de informações pessoais dos clientes. A observação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e outras diretrizes é essencial nesse contexto.
5. Gerenciamento da complexidade tecnológica
A expansão de tecnologias digitais cria um ambiente de negócios cada vez mais complexo. Os líderes se deparam com a necessidade de gerenciar essa complexidade, garantindo que os recursos tecnológicos sejam um aliado estratégico, em vez de uma fonte de confusão.
Então, é preciso avaliar e adotar as ferramentas certas para os objetivos da empresa, bem como a integração eficiente de sistemas e processos. Os gestores devem ainda estar cientes dos riscos associados à tecnologia, como a dependência excessiva de sistemas digitais ou possíveis falhas.
Tradição x adaptação: o valor da cultura corporativa flexível
Os valores e a cultura corporativa são o coração de qualquer organização. Eles definem o que a empresa é, no que acredita e como se comporta. Manter essa essência é fundamental, pois fornece estabilidade, identidade e uma base sólida para o crescimento.
Ao mesmo tempo, a liderança adaptativa é necessária para que o negócio se mantenha relevante e competitivo em um ambiente de transformação. Então, a empresa precisa ter disposição para ajustar estratégias, adotar novas tecnologias e abraçar as mudanças no mercado.
Logo, podemos entender que a capacidade de adaptar-se é vital frente aos desafios que surgem no atual panorama. Tal competência deve ser acompanhada de senso crítico para assegurar que a cultura corporativa seja preservada de modo saudável.
Estratégias para equilibrar cultura e inovação
Como você pôde conferir, encontrar um ponto de equilíbrio entre o “velho” e o “novo” é um verdadeiro desafio nas grandes corporações. A liderança adaptativa, então, torna-se uma solução para balancear o que deve ser descartado, o que fica e o que precisa ser desenvolvido.
Logo abaixo, você confere estratégias para fazer com que a cultura organizacional e a inovação caminhem juntas nos grandes negócios.
Adote uma mentalidade de aprendizado contínuo
Uma das estratégias mais poderosas para a tarefa é incorporar o aprendizado contínuo em toda a organização. Isso envolve incentivar a curiosidade e a busca por novos conhecimentos entre os funcionários.
O mindset permite a criação de um ambiente onde a inovação é vista como uma extensão natural de testes e erros. Nesse sentido, os líderes devem promover a experimentação e a exploração, permitindo que os funcionários explorem novas ideias sem medo de fracassar.
A postura da liderança abre portas para que ela inove de modo gradual, adaptando-se aos poucos às mudanças. Assim, o empreendimento tem tempo para avaliar o que deve manter de sua cultura e de processos em meio às novidades.
Faça capacitações e treinamentos focados em habilidades digitais e soft skills
Para equilibrar inovação e tradição, as empresas precisam qualificar seus funcionários com as habilidades necessárias para avançar na era digital. Isso inclui habilidades técnicas e também soft skills, como pensamento crítico, adaptabilidade e resolução de problemas.
Nesse sentido, os líderes devem investir em programas que permitam que os funcionários adquiram conhecimentos digitais relevantes para suas funções. Além disso, eles devem promover o desenvolvimento de comportamentos que auxiliem a inovação.
Fomente um ambiente de inovação respeitando a essência da empresa
Você pode encorajar a diversidade de ideias e perspectivas. Incentive os colaboradores a compartilharem suas sugestões e soluções, criando um espaço onde a criatividade possa florescer. Os membros da equipe devem se sentir valorizados e ouvidos, independentemente do nível hierárquico.
Estabeleça canais de comunicação que promovam a troca de conhecimento e a colaboração entre os departamentos. Isso permite que as melhores práticas se espalhem organicamente pela empresa, sem comprometer a cultura corporativa.
Para manter a essência do negócio intacta enquanto inova, os líderes devem estabelecer diretrizes claras que definam os limites éticos e culturais. Isso ajuda a garantir que as inovações se alinhem com os valores fundamentais da organização.
Outro ponto a ser considerado é que não há diversidade de ideias sem um time diversificado. Como consequência, a inovação pode ser comprometida sem a presença de pensamentos novos. Profissionais externos da nova economia de talentos são uma solução viável nesse contexto.
Pessoas que trabalham de modo autônomo para diferentes projetos podem gerar ideias frescas e sob novas perspectivas. Então, com especialistas da Open Talent Economy, mesmo grandes e complexas corporações conseguem inovar de modo ágil.
Contrate talentos da economia aberta de talentos
Segundo os moldes tradicionais de admissão, manutenção e demissão de pessoas, encontrar os colaboradores certos pode ser demorado e burocrático. Mas companhias sob liderança adaptativa conseguem mesclar a segurança de funcionários fixos com o uso de mão de obra externa.
Assim, contratar profissionais da economia aberta de talentos, que trabalham sob demanda, é uma solução para equilibrar cultura e inovação. Para isso, busque talentos que compartilhem os valores do negócio e estejam dispostos a abraçar a inovação.
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